Dedicado
segunda-feira, 16 de março de 2009, 11:31

Uma amizade verdadeira e bem cultivada só é possível quando a relação fraternal estabelecida seja transparente de igual pra igual, quando não temos medo de dizer uns para os outros o que estamos sentindo. Assim, sabemos que podemos contar um com o outro, ainda que a distância nos separe, para qualquer momento, principalmente aqueles onde é necessário derrubar muralhas e mover montanhas!

Nossa amizade nos torna grandiosos e completamente sólidos de maneira que nada possa nos derrubar!

Somos seres astronômicos com poderes universais.

Ao meu amigão: Tiago Longoni Günther

O MONSTRO
sexta-feira, 6 de março de 2009, 09:14

Onde foi parar minha cabeça? Onde estão meus membros, todos; não sumiram, ainda os encontro eventualmente mas estão em constante troca de lugar: Quando quero pegar algo, onde estão meus dedos?, quando quero correr, onde está meu tornozelo?, quando quero pensar, não encontro meu cérebro. Meu coração é o único que insiste em ficar parado, ao menos se ele se movesse, talvez eu tivesse uma pequena fração de segundo para tentar raciocinar, ainda que sem meu cérebro encontrar. Sem meus olhos não consigo ver adiante, coisa que sempre fiz. A comida não tem mais o mesmo sabor, aliás, é raro eu sentir o gosto das coisas! Ah! Esses dias encontrei meu cérebro, ele estava no lugar da minha mão, pelo que meus olhos, que estavam em minha cintura puderam ver, meus neurônios estavam todos bagunçados. Acho que sou uma espécie de monstro. Fico deforme quando me deparo com o futuro; preciso me recompor, antes que eu me decomponha.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009, 08:46

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009, 11:41



Não aprecio mais o mundo pela sua aparência! Ando entonando mantras solitários e bardeando por as ruas frias da madrugada.
Ainda que o Sol me ofusque a vista, sempre sentirei a tua presença diante de mim, posto que não, nem nunca, olho/olhei pra teus olhos ariscos com meus olhos e sim, com algo que ainda não sei explicar!

Só sei que sei e sinto...

Sem Título Provisório
terça-feira, 20 de janeiro de 2009, 18:13
Só sei que eu precisava de um novo post! Não para apagar o que foi passado, mas para reafirmar os mesmos! Sim, ando tão distante, ando tão perambulante! Finalmente minha ansiedade passou, finalmente ela volta a se fazer presente e a truncar tudo que tento digerir! Sim, os famosos suspiros voltaram! Pouco sabia sobre eles, pouco sabem sobre os mesmos. Mas agora os compreendo e sei que são bons, presságio de tempos bons, tempos que valerão a pena, tempos que serão eternos até que findados, ou não! Estou tão sem saber o que queria! O que na real foi substituido por algo, mais uma vez, inexplicável! Sim... Volta o meu anseio, por ter alguém por perto, "Alguém Para Proteger" como diz um certo amigo meu que me foi e ainda é de grande valia! Tenho medo... A sensação de frio na barriga também está de volta, sempre aparece anunciando um grande obstáculo a ser superado! Tenho medo é de não arriscar, de deixar se esvair entre meus dedos alguém que me parece estar retribuindo tal sentimento. PERDÃO... posso estar confundindo as coisas! Espero que não! Bem... Ainda é tudo um mistério... Confesso que adoro mistérios! por ora, serei um detetive, depois, dependerá do mistério solucionado! Deixa eu ser o Detetive?
-Branca
-Banheiro
-Corda

[OK, isso foi aleatório]

Que não é meu, mas sobre mim!
sábado, 17 de janeiro de 2009, 19:59


Quando o verão chegar ao seu final
Quero ir junto com ele
Buscar outros lugares que ficaram
Perdidos dentro de mim
"Olá eu sou o João, muito prazer
Não me conhece?
Tudo bem, ninguém me conhece"
A questão é apenas uma
Mas as respostas são tantas
Na infância, em algum lugar tórrido
Deste incalculável mundo adulto
Deixei meu assovio preso na garganta
Por não poder assoviar
Para
A cada dia que passa
Compreendo menos as pessoas
E tão pouco me compreendo
Não há sinceridade nisso tudo
Há uma esperança injusta
Esperança que não me leva a lugar algum
Só me traz de volta ao ponto em que parei
Descobri na prática que eu estava errado
Ou que não havia compreendido muito bem
Compreendes?
Coisas...
Talvez cada folha de uma árvore
Caracterize-me por inteiro
Ou cada estrela no céu
Ou as gotas de chuva ao mar
Talvez
Me encontro diáriamente no talvez ou sei lá o que
Reclamei com as pessoas sobre isso
Mas esqueci de reclamar a mim mesmo
Então fui moldando as sensações de modo que
Nenhuma mais pertence inteiramente a mim
E acho que agora, preciso descansar
Pois o dia apagou a última estrela que estava lá
Para mim
Quero acordar, quero entender...

[João Paulo Massotti / 13 de dezembro de 2006 12:05 ]

A scrivere.
, 19:40

É sempre tão forte e ao mesmo tempo elástico, me alça e me faz voar tão alto que quase sempre caio de cabeça!
Quero que sejas meu trabuco!

Não quero cair de cabeça!

Devo arriscar?